Ainda esta semana ocorre a divulgação da taxa básica de juros, a Selic, aqui no Brasil, o que injeta ainda mais cautela dos investidores.
Como em um piscar de olhos, o primeiro mês do ano já começa a ficar no passado. Com fevereiro virando a esquina, o último pregão de janeiro é de retrospectiva e ajuste de carteiras, aumentando a volatilidade dos negócios. Depois de um 2022 sangrento, os últimos dias foram de recuperação e encaminham o índice para um fechamento mensal no azul.

Mesmo com uma agenda doméstica relevante, com os dados do mercado de trabalho formal (Caged) de dezembro nesta segunda-feira e a decisão de política monetária do Banco Central na próxima quarta-feira, os olhos dos investidores estão voltados para o exterior e os balanços corporativos que devem ser divulgados nos próximos dias. Nesta tarde, dois dirigentes do Federal Reserve farão pronunciamentos, aumentando a expectativa do mercado para mais informações sobre o aperto monetário da instituição.
Os índices futuros americanos apontavam para uma abertura no vermelho, o que trouxe instabilidade ao Ibovespa na primeira etapa do pregão. Mas dados econômicos melhores do que o esperado reverteram o quadro. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), um importante indicador de atividade, subiu de 64,3 em dezembro para 65,2 em janeiro, acima das projeções dos analistas do The Wall Street Journal.
FONTE : Seu dinheiro