Os últimos dias estão intensos para os despachantes aduaneiros, representantes legais dos importadores e exportadores, no Aeroporto de Guarulhos, na grande São Paulo. De acordo com relatos do Sindasp – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo – entidade que representa a categoria responsável por cerca de 95% das operações de comércio exterior brasileiro, os atrasos estão em níveis intoleráveis.
“Estamos monitorando todos os tempos e chegamos em um momento de prazos inadmissíveis para quem opta pelo modal aéreo e, por isso mesmo, quer agilidade para retirar sua carga”, revela Marcos Farneze, presidente do Sindasp.
Com atrasos que chegam a superar três dias, somente na atracação – ato de receber e registrar a carga após sair do avião, durante o processo de uma importação – mostra apenas um dos exemplos dos transtornos vividos pela categoria no Terminal de Carga do maior aeroporto do Brasil.
Crescimento súbito e imprevisto
Diante de insistentes pedidos de medidas emergenciais de alguns setores ao lado do Sindasp, a GRU Airport – Concessionária que administra o Aeroporto – divulgou medidas emergenciais, que, todavia, ainda não surtiram o efeito desejado.
O GRU Airport reforçou seu compromisso com a transparência e eficiência operacional. Dessa forma, compartilhou um plano de ações, com contratações emergenciais , para solucionar os atrasos notados devido ao súbito e imprevisto aumento de demanda no mês de fevereiro.
FONTE : SINDASP