Segundo o estudo, os investimentos estão abaixo do necessário, principalmente no acesso terrestre aos portos.
Foram identificadas 265 obras que precisam ser construídas com urgência, ao custo de R$ 42,88 bilhões, nas áreas de dragagens, aterramentos, acessos terrestres, ampliação, construção, manutenção e novos empreendimentos de infraestrutura portuária. O estudo faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, que ainda apresentará, este mês, o diagnóstico das demais formas de transporte.
Cerca de 90% dos investimentos devem ser para a melhoria do acessos terrestres, além de construção, ampliação e recuperação das áreas portuárias. Os investimentos, entretanto, são lentos. Para cumprir o cronograma até as eleições, o governo teria de gastar R$ 37 bilhões em apenas um ano, ou seja, o dobro da soma do efetivamente pago nos anos de 2007 e 2008.
Apesar de estar muito aquém do que o crescimento econômico do país demanda, os investimentos portuários têm aumentado. O valor dos investimentos em todas as modalidades de transportes subiu de 0,4% para 1,15% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1999 e 2008. “O aumento, apesar de significativo, ainda é insuficiente”, disse Bolivar Pego, Coordenador de Desenvolvimento Urbano do Ipea.
Com informações Valor Econômico
Fonte: http://netmarinha.uol.com.br