Gripe aviária não derruba vendas aos árabes

Apesar do foco de gripe aviária registrado no Rio Grande do Sul em maio, a receita do Brasil com exportações de carne de frango aos países árabes no primeiro semestre deste ano praticamente se igualou ao mesmo período de 2024. De acordo com dados compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, as vendas atingiram US$ 1,75 bilhão no primeiro semestre do ano, com recuo de apenas 0,53%.

Em material divulgado pela assessoria de imprensa, a instituição afirma, porém, que o foco chegou a zerar o avanço de cerca de 10% nas vendas observado nos quatro primeiros meses do ano. Mas os resultados do semestre indicam que os mercados árabes, com a retomada dos embarques em junho, seguem com demanda firme e com seus importadores mantendo contratos de longo prazo com frigoríficos brasileiros.

O dirigente acredita que o recente caso de gripe aviária notificado em uma criação de subsistência no Ceará não deve ter impacto imediato nas exportações para os países árabes. A maior parte do fornecimento ao bloco de nações provém de granjas do Sul do Brasil, a milhares de quilômetros do foco. O foco no Rio Grande do Sul já foi resolvido e o Brasil já recuperou seu status sanitário de livre de gripe aviária.

Entre os países árabes, apenas Arábia Saudita, Omã e Catar têm ainda algum tipo de restrição com a carne brasileira.

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