Após meses de desentendimentos, as construtoras e as siderúrgicas iniciaram uma nova queda de braço sobre o preço de venda do aço e os prazos de entrega do insumo. Sem acordo entre as partes, os empresários da construção entregaram ao Ministério da Economia uma proposta de zerar o imposto de importação do aço por seis meses, prorrogáveis por mais seis meses. Nos dias atuais, a alíquota é de 12%.
As construtoras esperam favorecer a entrada de aço importado no mercado brasileiro, ampliar a oferta do insumo e forçar uma queda nos prazos de entrega e preços por parte das siderúrgicas locais. As construtoras citam falta de aço no mercado local e riscos de isso comprometer o novo ciclo de obras que está sendo iniciado após o lançamento de centenas de projetos residenciais nos últimos meses. Mas esses argumentos são contestados pelas siderúrgicas.
O pedido de corte da alíquota foi formalizado pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, em reunião com o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, na semana passada.
Fonte:ESTADÃO.COM.BR